resumo de Montaigne e kant
Em sua obra, Michel de Montaigne analisa a morte e a finitude. No capítulo XX, “De Como Filosofar é Aprender a Morrer”, o autor indaga a finitude humana e os rituais que ela envolve.
Segundo Montaigne, a morte está cercada de propagandas enganosas que preveem que a finitude é algo ruim, como por exemplo o velório, o uso de velas, o rito de enterrar o cadáver, etc. No entanto, não necessariamente a morte é ruim.
Desprovido de qualquer aspecto religioso, a finitude humana é um fato concreto e certo. Para Montaigne, a morte natural é uma morte tranquila, breve, e ela nos liberta. Um exemplo disto no texto é o seguinte trecho: “Não sabemos onde a morte nos aguarda, esperamo-la em toda parte, meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade”.
Devemos esperar a morte, não como algo ruim, devemos apenas nos conformar com o fato e aproveitar a vida. Porém, aceitar a morte não significa relativizar a vida.
Montaigne ainda indaga: porque não tememos o anterior ao nascimento, já que é igual ao após a morte? “Vós saís deste mundo como nele entrastes. Passastes da morte à vida sem que fosse por efeito de vossa vontade e sem temores; tratai de vos conduzirdes de igual maneira aos passardes da vida à morte”.
O autor ainda complementa que qualquer que seja a duração da vida, ela foi completa.
4.Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento?
Kant trata daqueles que não alcançam seu autoconhecimento e são incapazes de se servir de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro como indivíduos que ainda são menores, no sentido figurado, ou seja, ainda se encontram em sua minoridade.
Todos nascem na minoridade, e é dever do mesmo sair dela. Porém, a minoridade é cercada pela preguiça e covardia, além de ser, segundo os menores, penosa e perigosa, o que dificulta a saída de alguns indivíduos. Além desse fator, ainda há uma comodidade em ser menor, já que outros se propõem a auxiliar aqueles que ainda não conseguiram alcançar a maioridade.
Quando se