A Moreninha Crítica
O desenvolvimento desse filme começa a partir de uma aposta feita por um dos personagens, que diz que se Augusto apaixonasse-se, perdendo a aposta, teria que escrever um romance sobre sua experiência passada.
A partir disso a obra foca no aprofundamento da relação e construção do romance e os personagens. Nisso há também os flashbacks que servem para a explicação e também mais desenvolvimento, dando o motivo da instabilidade de Augusto no amor.
Perto do fim da obra, percebe-se a mensagem de fidelidade àquele que um dia você já amou e prometeu amar no futuro, ou pode-se chamar de amor de infância. A fidelidade à promessas feitas, falando de modo geral.
O filme possui uma qualidade consistente no que faz, seja na parte musical como no romance.
Outro aspecto que se percebe também é, mesmo que de modo não muito profundo, o filme ilustra comicamente os diversos afazeres dos escravos.
Análise da obra
A Moreninha é um dos principais romances brasileiros e seu autor, ao lado de Manuel Antonio de Almeida, José de Alencar, Machado de Assis, Aluísio Azevedo e outros (poucos) é um dos mais importantes autores da língua portuguesa. Este livro, centrado no romance entre Augusto e Carolina, é um dos pilares de nossa literatura. Numa época onde a cultura era totalmente voltada para a Europa, A Moreninha é uma das primeiras e magníficas tentativas de fazer literatura brasileira, observando usos e costumes do Brasil do Segundo Império, retratando o cotidiano da vida brasileira em meados do século passado. Joaquim Manuel de Macedo (1820-1881) era médico, mas jamais exerceu a profissão, tendo dedicado sua vida à literatura, à imprensa e ao teatro. A obra retrata as características do movimento literário a que pertence à medida que possui espírito romântico (final