Resenha Crítica do Livro "A Moreninha"
A Moreninha é uma obra literária que trata de um romance acontecido na metade do século XIX na Ilha de Paquetá no Rio de Janeiro. Essa obra foi escrita com a influência do Romantismo.
A história se inicia quando Felipe convida seus amigos Fabrício, Leopoldo e Augusto para passar a véspera de Sant’Ana na casa de sua avó D. Ana. Felipe diz á eles que lá estarão suas duas primas Joana de dezessete anos, Joaquina de dezesseis e sua irmã D. Carolina “A Moreninha” de quatorze anos. Uma aposta foi feita entre Felipe e Augusto que se durante quinze dias Augusto amasse somente uma mulher, seria obrigado a escrever o seu romance.
Augusto e Moreninha são os protagonistas da história e exemplos de casais daquela época. Augusto com fama de namorador, incapaz de amar somente uma mulher por mais de três dias, más tenho certeza de que não dava chance a alguma delas porque já esperava por outra desde a infância. E Moreninha ingênua como todas as outras, travessa como um beija-flor, inocente como uma boneca, faceira como um pavão e curiosa como uma mulher.
Ao longo da leitura do livro é possível perceber a forma de amar da época e o vocabulário sofisticado. As moças ricas, de família tinham de ser educadas, elegantes e modestas, prontas para o casamento, enquanto os homens gentis e românticos. Nessa época os pais que escolhiam os pretendentes ás suas filhas, segundo pesquisas o livro quebrou as barreiras para a modernidade, para que no desfecho acontecesse o casamento de Augusto e D. Carolina. Apesar dessa linguagem antiga e do vocabulário muito usado e sofisticado da época atinge grande parte do público atual.
Joaquim Manuel Macedo tinha algumas características em suas obra como a cultura carioca, enredo simples, final feliz esperado e os personagens inspirados na época do Romantismo.