A mente ética

A MENTE ÉTICA Observando os acontecimentos recentes do nosso país e o comportamento das pessoas ao longo dos anos, acredito estar cada vez mais se distanciando da nossa realidade o comportamento ético. Parece que o “jeitinho brasileiro” impera nas situações e o mesmo não é condenado pela sociedade como sendo uma atitude antiética. A sociedade vem se comportando desta maneira em todas as esferas. Nos relacionamentos profissionais falta o senso do certo, bom e justo, porém impera o que vai trazer mais vantagens. Nos relacionamentos afetivos a fidelidade a outra pessoa é quase um item em extinção. Na política então, novos exemplos de falta de ética surgem todos os dias. Observo diariamente em meu trabalho atitudes antiéticas das mais variadas, porém raramente vistas sob este ângulo pelas pessoas que estão envolvidas nas ações. Muitas, por sua vez, julgam este comportamento impróprio, porém ao observar o mau comportamento alheio e ver que este não vem sendo punido ou sequer considerado inadequado e que, muitas vezes vem favorecendo outras pessoas que não ela, julga-se também no “direito” de fazê-lo. E essa é uma realidade cada vez mais crescente. Hoje, como efeito da economia global, padrões éticos e morais mais rigorosos já vêm sendo exigidos de nossa sociedade, seja pela necessidade das próprias organizações de manter uma boa imagem perante o público, seja pelas demandas diretas do público para que todas as organizações atuem de acordo com tais padrões. Muito ainda deve ser feito para que estas grandes mudanças éticas aconteçam. Acredito que a maioria das pessoas gostaria de viver em um ambiente 100% ético, onde não houvesse “jeitinho” e corrupção, porém, muitos esperam que isto tenha início em âmbitos maiores e esquecem que, para que tenhamos um mundo ético todos devem agir desta forma, desde as situações básicas no dia a dia, no ambiente corporativo e até mesmo na política. Quando as pessoas pensarem desta maneira e não apenas