A mecanização, as teorias e as organizações atuais
CHAGAS, Daiana Weber
Com a introdução das máquinas nas indústrias, muitas famílias saíram do campo e foram alojar-se nas cidades, servindo como mão-de-obra. As organizações aderiram a uma quantidade exorbitante de funcionários devido à mecanização, vistos como se fossem também máquinas. A principio, as organizações, indústrias, ofereciam trabalhos repetitivos, os trabalhadores não tinham direitos trabalhistas, a mão-de-obra eram extremamente desqualificada, as formas de administração passavam a ser pensadas por teóricos e aplicadas pelas organizações e inúmeros questionamentos, problemas, mudanças e inovações surgiram com a mecanização. Ensinamentos, táticas, técnicas e planejamentos militares, influenciaram e tiveram grande importância na resolução de problemas criados pelo desenvolvimento dos sistemas fabris de produção. A nova tecnologia foi acompanhada e reforçada pela mecanização do pensamento e pelas ações humanas. Durante o século XIX várias tentativas foram feitas para promover as idéias que poderiam levar a organização a uma gestão eficiente do trabalho. Max Weber, defendia a divisão de tarefas fixas, supervisão hierárquica, regras detalhadas e regulamentadas. Nessa fase, surgiram às teorias da Administração Cientifica e da Administração Clássica. Os teóricos clássicos defendiam o planejamento da organização total, os administradores científicos visavam o planejamento e a administração de cargos individualizados. Ainda, observamos claramente estas duas teorias, conseqüentemente seus métodos e também, suas falhas trabalhadas por pequenas e grandes organizações. Com o surgimento destas teorias, as estruturas organizacionais foram sendo alteradas, as políticas de comunicação influenciadas, fazendo com que as formas de administrar mudassem à medida que as teorias, as necessidades e as organizações evoluíam. Isso se deu a partir do momento em que as idéias dos teóricos da