A marcha do proletariado e a contramarcha da burguesia: o surgimento do serviço social
O capitalismo mudava a face, a estrutura e a dinâmica da sociedade, tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. Para maior compreensão faz-se necessário entender as contradições que existiram no trajeto da história, pois, o fortalecimento que gerou os diferentes andamentos, como a mudança de um modo produção para outro e as modificações significativas na composição da sociedade. Quanto ao capitalismo, modo de produção profundamente antagônico e pleno de contradições, desde o início de sua fase industrial instituiu-se como um divisor de águas na história da sociedade e das relações entre os homens. O capitalismo gera o mundo da cisão, da ruptura, da exploração da maioria pela minoria, o mundo em que a luta de classes transforma na luta pela vida, na luta pela superação da sociedade burguesa. Segundo Marx e Engels, situam a luta de classes como a principal chave solucionadora para a compreensão da história, como o principal instrumento de sua transformação, ou seja, história de toda sociedade humana até nossos dias é uma história de luta de classes. Na segunda metade do século XVIII, quando as relações sociais e o quadro institucional da sociedade passam por profundas transformações para se amoldar às exigências do capitalismo, a resistência dos trabalhadores fazia-se presente. O protesto pelo domínio do capital e a recusa à dominação pela máquina estavam na base dessas primeiras manifestações, com estes fatos, a dinâmica que os donos do capital imprimiram a tal processo transformou-o em uma verdadeira onda de violência contra os trabalhadores. Visualizando a classe trabalhadora como um mero atributo do capital, como um modo de existência deste, os capitalistas não hesitavam em criar formas repressoras de recrutamento do operariado e de sua abusiva exploração. A marcha expansionista da Revolução Industrial e a industrialização