Livro: SSo Identidade e alienação: A marcha do proletariado
A marcha do proletariado e a contramarcha da burguesia: o surgimento do Serviço Social. Em meados do século XIX, sob os impactos da Revolução Industrial e a expansão do capitalismo onde se pecularizou a sociedade sobre a relação capital-trabalho, fundou-se assim a compra e venda da força de trabalho, revelando sua força opressora em relação ao proletariado. Marx e Engels deixaram um legado da maior importância no Programa da Liga dos Comunistas, situando a luta das classes, como principal instrumento de sua transformação: “ A história de toda sociedade humana até nosso dias é uma história de luta das classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, senhores e servos, mestres e aprendizes, em uma palavra: opressores e oprimidos, frente à frente sempre, empenhados em uma luta ininterrupta, velada algumas vezes, em outras franca e aberta, em uma luta que conduz em cada etapa à transformação revolucionária de toda a sociedade ou ao extermínio das classes de luta.” O programa Liga dos Comunistas foi dirigido e divulgado no final de 1847 e teve inicio em 1848 que testemunhou uma serie de lutas “francas e abertas”, que através disso os trabalhadores regiam contra o avanço da barbárie do capitalismo e que desde já procuravam coletivamente ter seu espaço na sociedade. Foi a partir daí que começaram os protestos pelo domínio do capital e a recusa a denominação pela máquina e criação da força de trabalho livre e assalariado, gerando uma onda de violência contra os trabalhadores amplamente protegidos pelo Estado, aliado fiel e submisso da burguesia. A marcha expansionista da Revolução Industrial e da industrialização capitalista aumentava-se a necessidade de mão-de-obra, assim houve uma ruptura entre o camponês e a terra, trazendo trabalhadores para morar na Cidade para servirem sua força de trabalho, pois era indispensável a acumulação