A maquinária e a indústria moderna

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA DE TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA I – 6º PERÍODO – 2013/2
Profª Dª. Eurenice Oliveira de Lima
Aluno: Ismael Carlos Silva e Silva

Capítulo XIII: A Maquinaria e a Indústria Moderna
No Capitulo “A Maquinaria e a Indústria Moderna”, Marx analisou o processo de emprego da maquinaria, a qual permitiu um aumento da produção e consequentemente um aumento de mais valia, constantando as consequências que esse processo ocasionou na vida do trabalhador, e de sua família. Assim, o autor divide o capitulo em dez partes principais, onde centraliza os principais argumentos. De inicio, faz uma abordagem histórica para afirmar que a produção ocorria por meio da utilização de ferramentas por artesãos e tecelões, como também pela utilização de máquinas como o arado puxado por bois, assim, percebemos que tanto a ferramenta quanto a máquina eram utilizadas pelo homem no processo de produção desde as comunidades antigas.
Na primeira parte, o autor vai esclarecer o desenvolvimento da maquinaria, a qual consiste de três partes essenciais: o motor, a transmissão e a máquina-ferramenta ou máquina de trabalho.
E a maquina ferramenta é constituída pelos mesmos instrumentos com que o artesão e o trabalhador trabalhavam, que agora sofreu um processo de modificação, assim passa a realizar as funções antes desempenhadas pelos trabalhadores, o que revolucionou a máquina a vapor, a maquina que vai substituir o trabalhador, conforme esclarece Marx:

Foi, ao contrário, a criação das máquinas-ferramenta que tornou necessária uma revolução na máquina a vapor [...] A máquina da qual parte a revolução industrial substitui o trabalhador que maneja uma única ferramenta por um mecanismo que ao mesmo tempo opera certo número de ferramentas idênticas ou semelhantes aquela, e é acionado por um única força motriz, qualquer que seja sua forma. Temos então a máquina, mas