Desemprego
INTRODUÇÃO.
" Se cada ferramenta, obedecendo ás ordens ou mesmo pressentindo-as, pudesse realizar a obra que lhe coubesse, como os engenhos de Dédalo que se movimentavam por si mesmos, ou as trípodes de Hefaisto que iam por si mesmas ao trabalho sagrado, se as lançadeiras tecessem por sí mesmas, não seriam, então, necessários auxiliares para o mestre artesão nem escravos para o senhor." ( Aristóteles - 384 ac - 322 ac )
O Desemprego que é o foco deste trabalho, não teve, ao longo do tempo sua forma definida, especificamente localizada, na verdade, nunca se definiu aquilo que determina o termo desemprego, mesmo quando esse problema parece ocupar o centro da preocupação mundial, o evento, que pode ser observado, é real. O desemprego, hoje, não é mais objeto de uma marginalização provisória, ocasional, que atinge apenas alguns setores; agora, ele está ás voltas com uma explosão geral, pode ser comparado a um fenômeno natural, como uma tempestade, um ciclone e tornado, ou seja não visa alguém em particular, mas os quais ninguém pode resistir. O desemprego é objeto de uma lógica planetária, que supõe a supressão, em alguns setores, do que se chama emprego, e para escrever sobre este evento é necessário tambem mencionar o conceito predominante sobre trabalho, emprego e o desempregado. Diante disto, mostrarei a seguir, como se deram fatos relacionados a estes eventos, ocorridos deste a Grécia antiga.
Grandes escritores ao longo dos séculos, principalmente de ficção científica, imaginavam um mundo em que as máquinas iriam substituir os trabalhadores no árduo esforço de produzir bens e serviços, e, livres das obrigações produtivas, ou da maior parte delas, os homens teriam mais tempo para dedicar sua força e inteligência a atividades mais prazerosas, tornando a vida humana mais elegre e menos sofrida. Até mesmo Aristóteles, um dos maiores pensadores da humanidade, imaginou uma sociedade sem a necessidade de trabalho e, por consequência