Desemprego
Tanto o crescimento econômico como a sua ausência tem sido apontados como principais fatores para o nível de desemprego no Brasil, mesmo este encontrando-se atualmente estável. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação em outubro de 2013 estimou-se em 5,2%, não apresentando nenhuma variação significativa em relação ao mês de setembro (5,4%) e outubro de 2012 (5,3%). Tal estatística refere-se a seis regiões metropolitanas brasileiras, sendo estas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Encontrar-se desempregado é estar em uma situação na qual não há vínculos oficiais com nenhuma instituição empregadora e sem possuir quaisquer outras fontes fornecedoras de renda. A partir dos diversos fenômenos decorrentes da dinâmica do capital, definir o desemprego agora implica em uma ampla explicação, visto que os fatores que o ocasionam podem variar. Desta forma, serão atribuídas de conceituação as duas formas mais decorrente no contexto da sociedade brasileira: O Desemprego Estrutural e o Desemprego Conjuntural.
1.1) Desemprego Estrutural
O Desemprego Estrutural é ocasionado pela ascensão de novas tecnologias, como a robótica e a informática. As maquinarias passam a exercer a função da força de trabalho humana, visto que, com as inovações a produção tornou-se maior e os custos consequentemente menores, promovendo o aumento do contingente de excluídos no mercado consumidor. Tais acontecimentos constituem o resultado das novas formas de produção e organização do trabalho.
O desajustamento no emprego da mão-de-obra decorre diretamente da inovação tecnológica, visto que o atual modelo econômico almeja a produção em massa, tendo em vista a obtenção do lucro advindo da venda das mercadorias produzidas.
Uma montadora de veículos facilmente exemplifica tal tipologia de desemprego. Ao promover a inovação de seus recursos de produção, dispensa grande