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CAP. XII – A MAQUINARIA E A INDÚSTRIA MODERNA
Marx analisou o processo de emprego da maquinaria, a qual permitiu baratear mercadorias e encurtar a parte da jornada de trabalho que o trabalhador precisa para si mesmo; ela é o meio de produção da mais-valia, que constata as consequências que esse processo ocasionou na vida do trabalhador e de sua família.
De início ele faz uma abordagem para afirmar que a produção ocorria por meio da utilização de ferramentas por artesões, como também pela utilização de máquinas, assim percebemos que tanto a ferramenta como a máquina era utilizada pelo homem no processo de produção desde as comunidades antigas.
No primeiro tópico, Marx fala do desenvolvimento da maquinaria, a qual consiste em três partes: o motor, a transmissão e a máquina-ferramenta ou máquina de trabalho. A máquina de ferramenta é constituída pelos mesmos instrumentos com que o artesão trabalhava que agora sofreu um processo de modificação, assim passa a realizar as funções que os trabalhadores desempenhavam o que revolucionou a máquina a vapor, a máquina que vai substituir o trabalhador.
Em seguida Marx afirma que embora a ciência nada custe ao capital, ela se constitui em um meio de produção de mais-valia. Assim, as forças da natureza são apropriadas com a ajuda de máquinas que, ao contrario, tem um custo, enquanto elas mesmas são produtos do trabalho passado. Esses custos de produção do maquinário para a exploração da ciência se transfere ao produto por ele criado.
O terceiro tópico trata de um assunto muito discutido na nossa atual sociedade: o trabalho infantil. Segundo Marx, “à medida que a maquinaria torna a força muscular ou com o desenvolvimento corporal imaturo. Por isso, mulheres e crianças foram a primeira palavra d ordem da aplicação capitalista da maquinaria.” A exploração direta do trabalho familiar se constitui num poderoso meio de aumento da mais-valia, pois permite romper com os limites naturais do dia de trabalho de um único indivíduo.
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