A língua e a variedades linguísticas
Ao começar o estudo das variedades é fácil perceber que, no nosso país, falamos apenas uma língua: o português. Muito embora tal afirmação esteja correta, não podemos nos esquecer de que existem as línguas indígenas, bem como, por se tratar do Brasil é possível notar que somos uma terra de várias culturas e vários povos.
Vale lembrar que um dos fatores relevantes é a concentração de imigrantes de todos os lugares do mundo. Essa mistura de culturas faz com que cada pedacinho do Brasil tenha uma variedade própria, ou seja, cada região tenha uma linguagem diferente, o que ocorre por fatores como diferença de capital, sexo, local de origem, etnia, faixa etária, escolaridade e com o grau de formalidade da situação.
Deste modo, todos estes são aspectos que interferem na língua, fazendo com que ela tenha diferenças não apenas na pronúncia, como também na sintaxe, na morfologia e no léxico.
Um fator importante pode ser percebido nos meios de comunicação como a televisão, Internet, jornais, revistas, etc. Está exposição ou contato com as outras variedades da língua, contudo, muitas vezes, não traz uma representação fiel dessas variedades, mas uma representação estereotipada, que não corresponde à realidade, que exagera nas diferenças existentes entre uma determinada variedade e outra (as novelas são um bom exemplo disso, principalmente quando exageram no sotaque dos personagens).
Outra representação possível, são os textos que tenham algum compromisso com o humor: eles usam a tática de exagerar nas diferenças que existem em uma determinada variedade da língua, como uma forma de torna-la engraçada.
Importante atentar para as variedades quando diz respeito à gramática, principalmente no que diz respeito à noção de linguística de gramática, que é conceituada como sendo aquele conjunto de regras de língua. Temos por conceito de linguística, a ciência que estuda as línguas humanas. Este dois conceitos tornam o sentido das palavras