A luta pelo direito

“A luta pelo Direito” escrito por Rudolf Von Ihering, começa com uma afirmação que expressa claramente o objetivo do direito, o alcance da paz conseguido por meio da luta. Sem a luta, não há o direito, assim como sem trabalho não há a propriedade. A partir do momento que o direito renuncia a apoiar-se na luta, abandona-se a si próprio. O autor estimula claramente todos os indivíduos a cumprirem seus deveres e lutarem por seus direitos. Cada indivíduo é um lutador nato pelo direito, no interesse da sociedade. Cada particular é obrigado a defender seu direito e o direito é um trabalho incessante, não apenas do particular, mas de uma nação inteira. O livro defende em seu decorrer, a luta pelo direito, que se faz necessária devido às ameaças da injustiça que ele sofre. Rudolf afirma que essa luta inesgotável durará enquanto o mundo for mundo, porque o direito terá sempre que se defender dos ataques da injustiça. É preciso que todos resistam a essas injustiças para que se possa realizar de fato o direito. De acordo com Ihering, a justiça tem em uma das mãos a balança em que se pesa o direito, e na outra a espada de que se serve para defendê-lo. A espada sem a balança é a força brutal, a balança sem a espada é a impotência do direito. O desequilíbrio desses instrumentos gera desordem. A balança pesa os prós e contras e a espada cumpre a sentença. Assim, a representação do direito é feita pela balança, em perfeito equilíbrio e pela espada, sustentadas por mãos femininas. E também pela venda nos olhos, que significa a imparcialidade na hora de tomar decisões, que devem ser justas e prudentes. Rudolf deixa claro que todos aqueles que desfrutam do direito tem que contribuir para que ele permaneça e seja justo. Todos têm que lutar pelos seus direitos, seus ideais. Todos devem ter caráter, moral e tudo o que faz de nós, seres humanos, pessoas civilizadas. Quem defende seu direito, defende também todo o Direito, porque os frutos de seus atos