A ludicidade
Frase-síntese da pesquisa: “A falta de uma estrutura familiar acarreta ausência ou deficiência das funções e papéis dos indivíduos”.
Objetivo: verificar o lúdico no contexto de crianças de famílias de baixa renda (através de brinquedos, brincadeiras, companhias preferidas, visão dos familiares, etc).
Amostra: 40 crianças e respectivos familiares/cuidadores de baixa renda, de escolas de Caxias do Sul, com idade entre 7 e 10 anos;
Método: jogo das sentenças incompletas, procurando investigar a proximidade de sentidos do que significa BRINCAR para cada um. (brincar é bom, brincar é legal...);
Introdução:
- constata-se um grande número de crianças nas ruas, trabalho infantil e abuso dos pais para com os filhos; (com isso as crianças deixam de brincar para desempenhar papéis familiares que não lhe são próprios);
- lúdico: permite a inserção da criança na cultura; facilitador para a interação com o meio;
- a análise do ambiente da criança em relação ao seu desenvolvimento tem levado a correlacionar o desenvolvimento de habilidades e competências com os estímulos ambientais;
- brincar como um dos fatores de proteção à criança (mais abaixo);
(A)- pobreza e preconceito: contribuem de forma negativa no desenvolvimento da criança;
A história do brinquedo:
- Segunda Guerra Mundial: maior incorporação de brinquedos de plástico. Mas, com o aumento da violência nas ruas, crianças passam a ficar mais em casa, tendo brinquedos e televisão como companhia; (já que as mães começaram a ter o direito de sair para trabalhar e sustentar a família)
- crescente industrialização de brinquedos.
O brincar como fator de proteção:
- desenvolvimento = forças genéticas + ambientais; desenvolvimento = interação.
- jogo: estimula competências cognitivas; permite que a criança dê várias significações a um único objeto ao manipula-lo de acordo com a