" A linguagem não é inocente"
- SOBRE TEXTO -
“A linguagem não é inocente”
ANDERSEN,Tom. “A linguagem não é inocente”.In: Nova Perspectiva Sistêmica, nº23.
(Apresentação em plenário: 6th World Family Therapy Conference Budapeste, 20 de agosto de 1994. Pub. NPS nº7).
Por: cironogueira
SÍNTESE: Trabalhando conceito “círculo hermenêutico” constrói ideias sobre a
“relação terapêutica”. “A fala como informativo e formativo” e as “palavras e afetos a ela associados”. Reflexão: “linguagem técnica” e “metáforas profissionais”; sinaliza
“linguagem profissional como opressiva”.
COMENTÁRIO: Jorge Bergallo fala panoramicamente sobre as mudanças ocorridas no título do texto. Primeira apresentação: “Se a opressão é o oposto de liberdade, o que é liberdade em psicoterapia?”. Uma nova titulação feita pela equipe organizadora do
“6th World Family Therapy Conference Budapeste” (20/08/1994): “É a opressão o oposto de liberdade em psicoterapia?”. Por fim, a retitulação pelo autor: “A linguagem não é inocente”. As observações estão focadas para a atenção no cuidado do encontro com o outro, como o caminho da liberdade na psicoterapia, pelo fluir dos diálogos.
INTRODUÇÃO: Esclarecimento do autor pela mudança do título a partir da interação com o citado programa: “Achei a mudança válida por me possibilitar falar alguma coisa a mais sobre o que originalmente pensara”. Daí, “A linguagem não é inocente”.
O CÍRCULO HERMENÊUTICO
Conceito relacionado com os filósofos alemães: Heidegger (1889-1976) e seu aluno
Gadamer (1900-2002). O “círculo” estabelece que não tenhamos um julgamento arbitrário, o “estar no mundo” torna-se reflexão sobre o que se realiza para proporcionar um diálogo com o meio. Os sentidos estão relacionados com nossas buscas e isso limita a capacidade da percepção, pela seletividade implícita mais ou menos consciente, da atenção ou desatenção. Incluímos e excluímos com base em “préconhecimentos” formulando e reformulando nossos viveres que serão