A LINGUAGEM JURÍDICA COMO ATO COMUNICATIVO: uma concepção sintático-semântica e pragmática
A linguagem do Direito é muito rígida para todos os que convivem com ela e para os demais. Ela necessita que os seus operadores tenham total domínio e precisão a seu respeito, pois no campo jurídico é essencial que o uso do correto vocabulário. Nem todas as pessoas têm domínio da língua portuguesa, porém devem se esforçar para conseguirem se comunicar da forma mais correta possível, levando em consideração as estratégias lingüísticas, sintático-semânticas e pragmáticas de processamento do texto, para que a comunicação se torne clara e possível.
Existem variados tipos de linguagem que as pessoas podem se comunicar tanto na área jurídica quanto casualmente no dia-a-dia, dentre elas a que exige maior compreensão é a linguagem técnica usada normalmente pelos operadores do Direito.
Em todos os lugares e com todos os povos a linguagem é de suma importância, pois é através dela que se comunicam entre si. Existem vários tipos de linguagem, dentre elas: a oral, a escrita, a popular, a familiar e a técnica, que fazem com que as pessoas possam se comunicar em diferentes níveis de acordo com a linguagem utilizada. A forma como as pessoas se comunicam pode indicar o seu nível de escolaridade, ou então o desinteresse daqueles que não se importam com a linguagem.
A linguagem culta é essencial para acadêmicos do curso de Direito e para os seus operadores, visto que o seu instrumento de trabalho é a comunicação, já que sem ela não seria possível a realização das decisões judiciais. O operador do Direito deve ter total controle sobre o seu vocabulário para conseguir se sobressair num julgamento ou em outras tarefas que lhe são propostas. A ferramenta de trabalho dos cientistas do Direito é a comunicação, pois usam e abusam de termos difíceis para tornar mais rico o vocabulário dos juristas.
É muito usado na linguagem jurídica a semântica que é o estudo do significado das