A Linguagem da arte contemporânea
“Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério, o jovem no Brasil nunca é levado a sério”. Acredito que o Brasil seja um país no qual nunca ninguém realmente deu valor, nem mesmo os próprios brasileiros. Agora em 2013, ficamos diante de fortes reivindicações que chegaram a vários cantos do mundo. Na verdade, não tivemos válidas melhoras, mas mostramos que não estamos cegos ao que nos favorecem. O Brasil também é julgado como um povo “limitado” quase sempre abaixo dos diferentes níveis de qualquer que seja a classificação, só que honestamente, até podemos ser levados a sério, mas temos que deixar de sermos ignorantes e mostrar de alguma forma que podemos conquistar mudanças com educação e respeito, não burrice. As televisões sempre mostraram o lado ruim da história dos jovens, o mundo das drogas, a violência, a criminalidade, a limitação. Mas existem pessoas assim não apenas aqui, mas em todos os lugares. Enganam-se em pensar que a gente é papo furado, moleza, brincadeira. Queremos mostrar a nossa verdade através do que somos bons, talentosos. Mas quando isso acontece, não é divulgado, não é mostrado aos demais. Saí no jornal à seguinte matéria: “Jovem de 18 anos é morto na barra da Tijuca”. Tudo bem, vamos ser conscientes e admitir que isso existe e acontece frequentemente aqui, que isso vem denegrindo a imagem não só do Brasil, mas mundialmente. Quem é culpado? O governo? O sistema? A descrença da própria vida? Mesmo que saibamos a resposta, ela pode se tornar indiferente. Mas tenho uma falsa esperança de que se as pessoas olhassem com menos preconceito, menos julgamento, enxergaria o mundo que existe em apenas uma pessoa. Não somos levados a sério, mas somos artistas, não somos reconhecidos, mas precisamos de outro artista que saiba avaliar o que realmente pode ser considerado