Arte contemporânea: uma revolução nos conceitos das artes visuais
SONIA MENDES[1]
RESUMO
Este artigo aborda a necessidade do estudo da arte contemporânea, para o desenvolvimento da compreensão nos processos híbrido presentes nas produções artísticas contemporâneas, sobre a linguagem e comunicação das imagens desde a época das cavernas e, também sobre o processo criativo. Estuda as características da Arte Contemporânea na qual o processo de criação é mais importante do que o resultado final, tanto quanto o produto, provocando mudanças nas relações entre o objeto estético e o sujeito, entre o artista e o espectador. O conceito de hibridismo faz referencia, principalmente, a mudança das manifestações contemporâneas que estão relacionadas aos contextos sócio/culturais, desde a arte moderna até hoje na contemporaneidade onde os artistas produzem o hibridismo cultural, agregando técnicas que geram novas estruturas, e objetos que muitas vezes causam estranheza no observador.
PALAVRAS CHAVES: ARTE CONTEMPORANEA – PROCESSOS DE HIBRIDEZ, CRIAÇÃO, CONTEXTOS
1 INTRODUÇÃO
Esse artigo aborda a necessidade do estudo da arte contemporânea, para o desenvolvimento da compreensão dos processos híbridos presentes nas produções artísticas, desde quando o Cubismo de Picasso desencadeou uma nova construção do olhar, despertando a construção de métodos e técnicas que não obedecem mais as fronteiras de formato ou linguagem. Pode-se dizer então que a arte é um território sem fronteiras, e ao mesmo tempo um território para questionar as fronteiras, e derrubar muitas delas. Neste sentido, estudam-se as características da Arte Contemporânea através das técnicas e métodos dos conceitos híbridos, no qual o processo de criação do artista é mais importante do que o resultado final, o produto. Essa concepção epistemológica provoca mudanças nas relações entre o objeto estético e o sujeito, entre o artista e o espectador. E através das produções artísticas