A Liberdade de Expressão é um assunto muito falado hoje em dia devido a ser um problema a nível mundial, e certamente por estarmos a celebrar os 40 anos do 25 de abril de 1974 (revolução dos cravos). Escolhi este tema porque acho que ainda há muito que falar sobre ele e porque acho que é importante a sua discussão. Acredito que seja um tema que não vai chegar a haver uma solução e é por isso mesmo que me intriga. O filósofo John Stuart Mill defende que o silenciamento de ideias é incorreto pois torna-se como uma barreira para a descoberta da verdade. Ora assim diz o Argumento da descoberta que quer sejam verdadeiras quer sejam falsas são ideias que nos fazem evoluir. Contudo existe sempre um argumento a contradizer e neste caso é o facto de Stuart Mill considerar que todos discutem as ideias com honestidade. Na minha opinião, em concordância com Stuart Mill, todos nós devemos poder expressar as nossas ideias. É com elas que evoluímos e nos desenvolvemos, quer estejam certas quer estejam erradas. Por mais que pensem que as ideias erradas só prejudicam, como e que se pode ter a certeza de que são mesmo erradas? Hoje podemos considerar como certa, amanha como errada. O melhor exemplo disso aconteceu na altura dos descobrimentos onde as pessoas acreditavam que a Terra era retangular. Hoje em dia já nem se põe essa ideia em causa pois acreditamos que seja redonda. O que eu quero dizer com isto é que não há certezas absolutas, logo, é impossível classificarmos os pensamentos/ideias como certas ou erradas. Contudo acredito então que algumas ideias devam ser silenciadas, ideias essas que levam ao sofrimento, à dor e à morte. Claro que no futuro podem ser ideias consideradas relevantes pois fazem com que possamos evoluir mas questiono-me, é preciso o sofrimento de inocentes para que entendamos que a ideia seja errada? Na minha opinião não. Acredito sim que a liberdade de expressão deve ter limites mas