a lei e o grupo
Síntese a partir do resumo da obra de Donald Winnicott.
Na presente analise da obra, podemos referir que vivemos em um paradoxo, pois cada pessoa tem o seu ponto de vida, a sua opinião, cada individuo intende da forma que quiser, cada um tem a sua preferência pessoal, como o exemplo citado na referida obra, o café e o leite e o sal na cozinha, assim por meio destas lidamos com aquilo que chamamos de realidade, que é sempre um paradoxo.
A espécie humana vem ao mundo sem os limites implícitos, assim possui a incrível capacidade de apreender e inventar novas defesas contra perigo inesperado. O limite apreendido permite que o ser humano mantenha o equilíbrio entre os dois lados de qualquer paradoxo, caso contrario não tendo o equilíbrio levaria a morte.
A lei é a expressão da experiência do grupo, impondo limite ao desejo de espaço absoluto, quando esse desejo não é limitado pelo próprio individuo. As leis existem porque em nenhum grupo ninguém é suficientemente maduro para ter apreendido tudo sobre necessidade de limites. O individuo tem muito a apreender pois nem sempre lhe é possível apreender tudo.
Assim a espécie humana inventa leis para regular de fora o que não é regulado de dentro. A lei é necessária para permitir a vida em conjunto, sem leis não haveria humanidade. O impulso de roubar não é regido pela liberdade de escolha é algo compulsório é reação a uma perda.
Winnicott fala de um self verdadeiro e de um falso, no verdadeiro se forma pela acumulação de experiências, em que o bebê é o sujeito da ação, no self falso se forma pela acumulação de experiências predominantemente passiva, em que ele é o objeto da ação de outra pessoa.
O comportamento anti-social se caracteriza por atuação comportamentais compulsivo, que esconde por dentro um pedido de socorro, atrás de todo ato