A lei de say
Quem foi? Seu primeiro emprego foi num banco de Paris, de lá foi para Londres onde observou a indústria nascente e ao voltar para Paris e trabalhar numa companhia de seguros, nas suas horas de folga leu uma cópia do trabalho de Smith. Assim, considerava-se discípulo de Adam Smith e que sua pretensão era simplesmente sistematizar as suas idéias e corrigir alguns erros, porém, a correção destes o levou ao abandono das idéias mais importantes de Smith. "Ele atribui a capacidade de produzir valores apenas ao trabalho, isso é um erro.” O que fez?
Rejeitou a noção de que trabalho criava valor, insistindo que só a utilidade criava valor, assim se desviou das idéias de Smith e Ricardo. Com base na utilidade, negou a distinção de renda entre as classes e garantiu existência do que ele chamou de diferentes agentes de produção, nos quais não havia nenhuma diferença qualitativa entre eles e que estes estavam unidos para produzir utilidade, eles eram: trabalhadores (com o esforço feito no trabalho humano) e os capitalistas (com a propriedade do capital). Sua obra mais importante foi a Lei dos mercados, ou lei de Say.
Tem que falar da propriedade de terra; acumulação prévia do capital; que os esforços das classes são os mesmos; que os custos são imposições aos produtores e não formadores de preços(corrobora com o fato de ele dizer que, cada um tem a sua parcela na produção de utilidade para a sociedade) O que ele diz(com as palavras do próprio Say)?
Say usa a utilidade para explicar a existência de dois agentes produtivos. Há aqueles que detém a propriedade do capital e há aqueles que utilizam o esforço humano no trabalho. Esses dois agentes produzem utilidade, e recebem por essa produção cada qual a sua parte respectiva a sua participação. O esforço do trabalhador é equiparado ao esforço do produtor, pois se o trabalhador utiliza o esforço humano no trabalho, o produtor em algum momento deixou de consumir para acumular capital, inclusive se