Lei de Say
Uma das contribuições de Jean B. Say foi sua interpretação do funciona- mento do mercado, que mais tarde ficou conhecida como a “Lei de Say”, que mais tarde virou referencia para a criação da “Lei dos Mercados” que foi base de estudo do século XVIII até a grande depressão; Esta lei dá a ideia de que sem a intervenção do governo a economia encaminha à um equilíbrio de pleno emprego e as crises que acontecem são reflexos da intervenção do governo. Existia tambem um debate em relação ao desemprego, se ele era voluntario ou não, mas esta discussão perdeu espaço na analise da Lei de Say para uma outra discussão a respeito de a economia tender ou não ao pleno emprego.
Karl Marx discordava da atribuição do nome de Lei de Say, já que James Mill formulou uma ideia próxima em 1808 sendo que Jean Baptiste Say aprofundou sua ideia somente em 1814. Mas em sumo, a lei diz que para que exista demanda, previamente é necessária uma oferta.
Outros autores como Keynes interpretam a lei de Say como a oferta criando automaticamente sua demanda, mas a ideia é que os bens produzidos podem ser consumidos, já que a oferta de um determinado bem cria a demanda por outros bens, o economista francês Jean B. Say expressava também que alguns setores da economia poderia sofrer superprodução, mas outros teriam sub-produção tornando a relação quantitativa macro entre oferta e demanda igual (Oferta agregada igual Demanda agregada)
Dizia ele também que os produtos são pagos com outros produtos, e que um produtor assim que produz algo, imediatamente quer vende-lo para não correr o risco de seu produto se depreciar, e logo após a venda ele imediatamente quer “aplicar” seu dinheiro, pois o dinheiro também corre o risco de se depreciar, portanto, ao produzir, o vendedor imediatamente quer vender para que possa consumir outro bem. E os produtos em abundancia que facilitariam as vendas e não o dinheiro em abundancia, já