A Justica
A justiça não existe; a justiça pertence à ordem das coisas que se devem fazer justamente porque não existem.”
Alain
“
Prof. Leandro Assis Santos
1º Ano
Filosofia
Delimitação do termo justiça e da questão em jogo
A justiça se diz em dois sentidos: como conformidade ao direto (jus, em latim) e como igualdade ou proporção.
Ser justo no sentido moral do termo, recusarse a se colocar acima das leis (já que a justiça, como virtude, permanece ligada à igualdade).
Dike, deusa grega da Justiça e do Direito
Blasie Pascal não transige o essencial: “A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirania”. Não são os justos que prevalecem; são os mais fortes. Mas isso, que proíbe sonhar, não proíbe combater. Pela justiça? Por que não, se nós a amamos? A impotência é fatal; a tirania é odiosa. Portanto, é necessário por a justiça e a força justas.
Dois pontos de vista antigo:
Aristóteles
Segundo Alain, “A justiça existirá se a fizermos. Eis o problema humano”. Mas que justiça? E como fazê-la, sem saber o que ela é ou deve ser?
Para o filósofo grego Aristóteles, a justiça é “A mais perfeita das virtudes e (que) nem a estrela da noite, nem a estrela da manhã são tão admiráveis”.
O justo será aquele que não viola nem a lei e nem os interesses legítimos de outrem, nem o direito (em geral) nem os direitos (dos particulares), em suma, aquele que só fica com a sua parte dos bens, explica Aristóteles, e com toda a sua parte dos males.
Aristóteles
384 a.C – 322 a.C
Não é a justiça que faz o justo, mas o justo que faz a justiça A justiça situa-se, conforme o filósofo grego, inteiramente neste duplo respeito à legalidade, na Cidade, e a igualdade entre os indivíduos: “O justo é o que é conforme à lei e o que respeita à igualdade, e o injusto o que é o contrário à lei e o que falta com a igualdade”.
Mediante a legalidade, “todas as ações prescritas pela lei são justas”.
Mas
Blaise
Pascal,
complementado
Aristóteles, escreve: “A justiça é o que é