A invenção da América
O primeiro pilar analisado pelo autor é a interpretação que consiste em afirmar que Colombo demonstrou que as terras que encontrou em 1492 eram um continente desconhecido, porque com essa intenção realizou a viagem.
Neste caso trata-se de uma interpretação admissível, pois a intenção que dá ao ato interpretado o sentido de ser uma empresa descobridora, baseia-se numa pessoa, ou seja, num ente capaz de tê-la e realizá-la. Mas já sabemos que esta tese teve de ser abandonada porque seu fundamento empírico mostrou-se documentalmente insustentável.
O segundo pilar , analisado pelo autor é a interpretação que consiste em afirmar que Colombo demonstrou que as terras as terras por ele achadas em 1492 eram um continente desconhecido, porque se é correto que nem essa era a intenção com qual realizou a viagem , nem teve ideia do que havia feito, ao executar o ato , cumpriu a intenção da História , que era a de que o homem haveria de ter conhecimento da existência do referido continente.
Neste segundo caso , a interpretação ainda é admissível , pois a intenção que dá sentido ao ato interpretado de ser uma empresa descobridora fundamenta-se no próprio ato , isto é , concebe-se como imanente da História , entidade que se pode conceber como capaz de ter intenções , embora não de as realizar por si mesma , de maneira que se utiliza de Colombo como um instrumento para esse fim. Mas sabemos que esta tese teve de ser abandonada, não por deficiência de fundamento empírico , como no caso da anterior, mas porque sua premissa historia mostrou-se insustentável.
O terceiro e ultimo pilar analisado por ele é a interpretação que consiste em afirmar que Colombo demonstrou