Análise historico-filmica "caramuru- a invenção do brasil"
ANÁLISE HISTÓRICO-FÍLMICA
CARAMURU – A INVENÇÃO DO BRASIL
PARANAGUÁ
2011
HERBERT PADOVANI
JULIANA COSTA
ANÁLISE HISTÓRICO-FÍLMICA
CARAMURU – A INVENÇÃO DO BRASIL
PARANAGUÁ
2011
SUMÁRIO
Ficha Técnica e Enredo do Filme 04
Análise Histórico-Fílmica 05
Anacronismos, Excessos e Carências do Filme 06
Referências Bibliográficas..........................................................................................08
Ficha Técnica e Enredo do Filme A produção cinematográfica Caramuru – A Invenção do Brasil foi lançada no ano de 2001, tendo como diretor Guel Arraes, lançada pelo estúdio Globo Filmes, e distribuída pela Columbia Tristar. O roteiro do filme foi escrito por Guel Arraes e Jorge Furtado. O filme foi uma adaptação da minissérie A invenção do Brasil exibida pela Rede Globo de Televisão no ano 2000. Foi a segunda minissérie a receber uma versão para o cinema, a primeira foi O Auto da Compadecida. As cenas onde aparece o castelo, o mosteiro e o palácio foram feitas em Portugal, enquanto as cenas na terra de além-mar foram filmadas no litoral do estado de São Paulo. O filme se passa no período de 1500, período marcado pelo aperfeiçoamento das tecnologias de navegação dos europeus, e também na questão da cartografia. Com a necessidade da elaboração de mapas para começar a descoberta de novos mundos, Diogo Álvares (Selton Mello), um jovem pintor que foi proibido de exercer seu ofício por Vasco de Athayde (Luís Mello), pois pintou sua futura noiva mais bonita do que realmente ela era. Foi então contratado para fazer desenhos no mapa que seria utilizado na expedição de Pedro Álvares Cabral para as Índias, mas acaba sendo enganado por Isabelle (Débora Bloch) que queria uma cópia do mapa para entregar a Vasco de Athayde. Por ter tirado o mapa da Cartografia Real Diogo é então degredado para a África, partindo na expedição que iria para as Índias.