A Inteligência pode ser considerada hereditária?
Questão designada ao grupo 6: A Inteligência pode ser considerada hereditária?
O conceito de inteligência, derivado do latim intelligentia, significa “faculdade do entender, pensar, raciocinar e interpretar; Entendimento e intelecto” (dicionário online Michaelis). A inteligência pode ser considerada “inata”, ou seja, nascemos com a capacidade de pensar e aprender, e a desenvolvemos através de estímulos externos como o incentivo vindo da convivência social, transformando-a em habilidades que por sua vez, serão utilizadas para desenvolver determinadas áreas do conhecimento humano, e se esse estímulo falhar a inteligência será mal desenvolvida.
Além disso, seu desenvolvimento é influenciado pela personalidade do indivíduo e pelo contexto socioeconômico e cultural no qual ele está inserido. Segundo Jean Piaget, a inteligência expressa-se pela maneira como o indivíduo se adapta ao meio, implicando em tal adaptação, os processos de acomodação e assimilação, ou seja, a relação entre o indivíduo e o meio é fundamental para o bom desenvolvimento intelectual do ser humano.
Assim como a inteligência é obtida por fatores externos, vale ressaltar que parte dela está relacionada a fatores hereditários também, sendo submetida a um desenvolvimento geneticamente determinado e que, portanto influenciará na forma como o indivíduo aproveitará as informações vindas do meio, ou seja, a hereditariedade não determinará as capacidades intelectuais, mas sim auxiliará no modo como usufruir dessas informações.
Contudo, “defeitos” devido a anomalias, congênitas ou adquiridas, da estrutura ou função cerebral são causas de deficiência intelectual apresentada em doenças como oligofrenia (de origem hereditária ou adquirida precocemente e afeta o sistema nervoso central gerando a interrupção do seu desenvolvimento normal, durante a gestação ou após o nascimento) e Síndrome de Down. Logo, o “nível de inteligência” está