inteligencia
Quando se coloca o problema do peso relativo da influência do património genético e do meio na determinação da inteligência, a questão é traduzível nos seguintes termos: herdamos essencialmente dos nossos progenitores o nosso nível intelectual ou é este fundamentalmente determinado pelos factores ambientais e educativos? Provas do papel importante da hereditariedade na determinação da inteligência 1- O Q.I. de gémeos idênticos educados no mesmo meio apresenta mais semelhanças do que o Q.I. de gémeos dizigóticos, de irmãos e de irmãs e de primos.
Assim, quanto maior é a semelhança genética entre os indivíduos tanto mais semelhante é o seu Q.I. O Q.I. de gémeos idênticos educados juntos apresenta uma correlação de +0.90, enquanto o de irmãos apresenta uma correlação de +0.50 e o de primos de +0.15.
Uma vez que os gémeos idênticos são intelectualmente mais parecidos do que os gémeos dizigóticos e desenvolvendo-se ambos os tipos de gémeos em condições ambientais semelhantes, concluem os investigadores que as diferenças quanto ao nível de inteligência evidenciam o papel da hereditariedade.
2- O Q.I. de crianças adoptadas assemelha-se mais ao dos pais biológicos do que ao dos pais adoptivos.
Se a inteligência não fosse fortemente influenciada por factores genéticos, biológicos, o Q.I. das crianças adoptadas