Goias
O homem normal não é social da mesma maneira aos seis meses ou aos vinte anos de idade, e, por conseguinte, sua individualidade não pode ser da mesma qualidade nesses dois diferentes níveis.
Se tomarmos a noção do social nos diferentes sentidos do termo, isto é, englobando tanto as tendências hereditárias que nos levam a vida em comum e á imitação, como relações “exteriores” (no sentido de Durkheim) dos indivíduos entre eles, não se pode negar que, desde o nascimento, o desenvolvimento intelectual é, simultaneamente, obra da sociedade e do individuo. (Piaget, J.Biologia e conhecimento. Paris, 1967, p. 314)
“Quem não pode fazer parte de uma comunidade ou quem não precisa de nada, bastando-se a si mesmo, não é parte de uma cidade, mais é fera ou Deus” (apud Abbagnado, 2000, p. 514).
O que aristoger quis dizer é que o homem não pode deixar de viver em sociedade
“Se pudéssemos despir-nos do nosso orgulho, se, para definir nossa espécie, nos ativéssemos estritamente aquilo que a historia e a pré-historia nos apresentam como características constante do homem e da inteligência, talvez não disséssemos Homo sapiens, mas Homo faber. Em conclusão, a inteligência, considerada naquilo que parece ser a sua tarefa original, é a faculdade de fabricar objetos artificiais, particulamente untensílios para fazer untensílios, e de variar indefinidamente a fabricação dele” (apud Abbagnado, 2000, p. 514).
“interssa a sociedade” ou o que é “relativo a ela”. Não é muito diferente quando se recorre a um dicionário de filosofia, onde se pode ler que social é o que “diz respeito à sociedade ou tem em vista suas estruturas ou condições” (apud Abbagnado, 2000, p.