A inserção da mulher no mercado de trabalho
As mulheres se concentram mais nas atividades de educação, saúde, comércio e trabalho de escritório. Na indústria, a presença delas é maior nos setores de alimentação, têxtil e eletrônica. As atividades domésticas continuam sendo executadas na maioria das vezes, mas essas atividades ainda têm alguma vantagem sobre a atividade industrial, pois permite frequentes mudanças de posição.
Geralmente encontramos maior número de mulheres em funções secundárias e com baixa qualificação, desenvolvendo atividades que exigem maior atenção, agilidade, destreza, rapidez, repetitividade, delicadeza de movimentos, dedicação e sensibilidade, características essas que acabam sendo ignoradas quando as funções são executadas por homens. Nos casos em que há mulheres trabalhando na área industrial, todas essas características também são observadas, especialmente a maior facilidade em manipular pequenos objetos.
Existem ainda outras características que acabam chamando muita atenção na mão-de-obra feminina como paciência, perspicácia, fidelidade, maior aceitação de trabalhos enfadonhos e resistência à monotonia, que resultam em maior docilidade à dominação do capital. Diante disso, aquelas qualificações tácitas, preciosas para o empregador, mas desvalorizadas socialmente, asseguram uma super exploração dessa mão-de-obra.
A partir da década de 90 novos postos de trabalhos femininos foram surgindo, como a informática e processos de automação industrial. Esses postos começaram a exigir um grande comprometimento físico das mulheres