A infância
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ALUNO (A): Turma: Dourados
A infância “A fascinação pelos anos da infância, um fenômeno relativamenterecente” (HEYWOOD, 2004, p.13), fez com que o conceito de infânciasofresse alterações significativas ao longo da história. Compreender o queforam esses conceitos, analisando a infância do ponto de vista histórico,pode nos revelar muito sobre a sua situação nos dias atuais.
Até o século XII, as condições gerais de higiene e saúde eram muitoprecárias, o que tornava o índice de mortalidade infantil muito alto.Pode-se apresentar um argumento contundente parademonstrar que a suposta indiferença com relação à infâncianos períodos medieval e moderno resultou em uma posturainsensível com relação à criação de filhos. Os bebês abaixo de2 anos, em particular, sofriam de descaso assustador, com ospais considerando pouco aconselhável investir muito tempo ouesforço em um “ pobre animal suspirante”, que tinha tantasprobabilidades de morrer com pouca idade. (HEYWOOD, 2004,p.87)E, ainda sim, as crianças que conseguiam atingir uma certa idade nãopossuíam identidade própria, só vindo a tê-la quando conseguissem fazercoisas semelhantes àquelas realizadas pelos adultos, com as quais estavammisturadas. Sendo assim, dos adultos que lidavam com as crianças não eraexigida nenhuma preparação. Tal atendimento contava com as chamadascriadeiras, amas de leite ou mães mercenárias.Contudo, um sentimento superficial da criança – a que chameide “paparicação” – era reservado á criancinha em seusprimeiros anos de vida, enquanto ela ainda era uma coisinhaengraçadinha. As pessoas se divertiam com a criança pequenacomo um animalzinho, um macaquinho impudico. Se elamorresse então, como muitas vezes acontecia, alguns podiamficar desolados, mas a regra geral era não fazer muito caso,pois outra