Infância
O texto Infância de Philippe Ariès, conta a história da criança nos períodos da Idade Antiga, Idade Média e Idade Moderna mostrando as grandes mudanças causadas nesse tempo, isto é, as concepções que as crianças tinham na antiguidade, que são concepções totalmente contrarias da atualidade. Philipe Ariès, nos mostra com clareza em seu texto cada uma das devidas passagens nos períodos da vida da criança, mostrando desde os descasos até a supervalorização da mesma. Na Idade Antiga os principais pontos destacados era a forma em que acontecia o elevare, onde a criança tinha vida duas vezes, quando saia do ventre materno e quando o pai reconhecia do chão, por sua vez os laços sanguíneos não era tão importante, as crianças não reconhecidas eram mortas (infanticídio), uma prática legal que era aplicada aos filhos indesejados, tanto filhos de escravos quanto filhos de uma família nobre, diante dos anos se passando, o casamento adquiriu uma dimensão moral e psicológica. Passando da Idade Antiga para Idade Média nesse período de transição, a fertilidade passa ser valorizada enquanto o infanticídio deixa de ser uma prática legal, as famílias passam a ser aliadas garantindo o poder, isto é, garantia pelos laços sanguíneos ou primogênitos, as mulheres por sua vez é tida como moeda de troca, quanto mais numerosa a família mais mão de obra, criança vista como mini adulto com tarefas e obrigações a ser realizada. Logo ao iniciar a Idade Moderna, surge um novo sentimento frente às crianças, sentimento Bifronte: afeto e severidade a criança passa a ser respeitada saindo do anonimato dessa forma se tornando uma promessa para o futuro. Com os aspectos apresentados nesses períodos históricos por Ariès, podemos observar que as crianças vêm se tornando fundamental para dar continuidade à sociedade e conquistando seu devido espaço de criança frente familiares e a sociedade, podendo assim ter, um desenvolvimento melhor nas etapas da vida (infância, adolescência e adulto).