A influência da separação dos pais no comportamento e aprendizagem dos filhos
Até o século XX, o modelo tradicional de família consistia em pai e mãe vivendo juntos com seu(s) filho(s). Essa estrutura era considerada ideal pelo modo autoritário de se pensar da sociedade, portanto usado também para classificar como desestruturada os outros modelos. Atualmente, é impossível não enxergar a existência de estrutura familiar diferenciada da tradicional, a mais comum é a família de pais separados.
Geralmente, o divórcio gera para as crianças um trauma. Isso ocorre logo depois da separação dos pais, quando muitas crianças desenvolvem sentimentos como raiva, ressentimento e depressão.
As brigas de um casal ou mesmo a separação dos pais sempre deveriam ser algo a ser tratado apenas entre o casal em particular, jamais diante dos filhos.
Os pais desconhecem a profundidade do problema que as discussões e os conflitos entre ambos podem gerar para os filhos quando eles as presenciam, devido ao fato dos filhos sentirem-se na obrigação de tomar partido de um deles, quando na verdade eles não gostariam de tomar partido de nenhum dos dois. A criança é suscetível aos fatores externos que provavelmente se chocam com sua fragilidade interna, prejudicando seu aprendizado e ao ingressarem na escola, muitas vezes, demonstram dificuldades de adaptação que pode ser conseqüência de conflitos e crises de um sistema familiar precário. Como a escola deve auxiliar a criança nesse momento? Quem tem mais dificuldade de superar essa fase, a menina ou o menino? A análise do tema escolhido fez- se através de uma pesquisa de campo cujo resultado servirá de informação a pais e educadores. Aos primeiros, por estar em permanente contato com os filhos e por serem os principais interessados pelo pleno desenvolvimento deles. Aos segundos, por continuarem a tarefa iniciada pela família, por terem a possibilidade e a responsabilidade de introduzirem influências positivas que sejam capazes de compensar as deficiências ligadas aos contextos de criação