a influencia do positivismo na educação brasileira
República consagrou-se não só como um marco de passagem de geração de pesquisadores da educação, como também é considerado ponto de virada de padrões de pesquisa educacional. Nesse sentido deve-se dizer que Marta Maria
Chagas de Carvalho, com o livro Molde Nacional e Fôrma Cívica, também é considerada um marco da historiografia da educação no Brasil. É importante ressaltar que esses dois autores têm um olhar diferente para a forma como se construiu o entusiasmo pela educação e o otimismo pedagógico, resultando, portanto, em uma conclusão diferente sobre a educação brasileira.
Esta pesquisa procura compreender, em relação ao entusiasmo pela educação e o otimismo pedagógico, como Jorge Nagle construiu essas categorias?
Qual foi a lógica interpretativa? Qual é o conjunto de idéias? O que transforma uma categoria em outra? Que tese Jorge Nagle sustenta? Para sustentar essa tese, que análise faz da escola escolanovismo?
Já a autora Marta Maria Chagas de Carvalho ao olhar o mesmo período, tira conclusões diferentes do otimismo pedagógico. Sendo assim, perguntas como “quais as conclusões e por que dessas conclusões” podem antecipar um olhar particularmente voltado para a Associação Brasileira de Educação – ABE na idéia de civismo. ANPUH – XXIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Londrina, 2005. 1
É de se verificar que as duas análises são aprofundadas, entretanto, enquanto a autora Marta Maria enfatiza a cultura escolar, práticas culturais; o olhar de Jorge Nagle é mais macroscópico de forma que se podem identificar como as ideais divergem. Marta vê mais a política e não a despolitização porque, para ela, a técnica se torna uma disputa. Jorge Nagle em Educação e Sociedade na Primeira República
A sociedade brasileira, vista com as lentes de Jorge Nagle, foi dividida em setores político, econômico e social, transformando-se numa análise compartimentada, que