Positivismo e educaçao
O Positivismo influenciou de maneira considerável a sociedade nos séculos XIX e XX. Tendo em vista que a Educação é uma atividade social, também foi marcada por esta influência. Nas escolas, a influencia do positivismo se fez sentir com força devido à influência da Psicologia e da Sociologia, ciências auxiliares da Educação.
O positivismo esteve presente de forma marcante no ideário das escolas e na luta a favor do ensino leigo das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa. O currículo multidisciplinar – fragmentado – é fruto da influência positivista.
No Brasil esta influência aparece no início da República e na década de 70, com a escola tecnicista. Foi muito divulgado por intermédio do Apostolado
Positivista que se incorporou ao movimento pela proclamação da república e da elaboração da constituição de 1891. O movimento republicano apoiou-se em idéias positivistas para formular sua ideologia da ordem e do progresso, graças particularmente à atuação de Benjamim Constant (1836-1891).
O Positivismo tem na Pedagogia seguidores que merecem destaque:
Herbert Spencer e John Stuart Mill.
Positivismo na educação brasileira
O positivismo de Comte chegou ao Brasil em meados do século XIX.
As idéias positivistas encontraram boa receptividade entre muitos oficiais do exército. Com um currículo voltado para as ciências exatas e para a engenharia, a educação se distancia da tradição humanista e acadêmica, havendo uma certa aceitação das formas de disciplina típicas do positivismo. As palavras
“ordem e progresso” que fazem parte da bandeira brasileira indicam claramente a influência positivista. Na década de 70 deste mesmo século, a escola tecnicista teve uma presença marcante. A valorização da ciência como forma de conhecimento objetivo, passível de verificação rigorosa por meio da observação e da experimentação, foi importante para a fundamentação da escola tecnicista no Brasil. Para esta escola o elemento