A influencia da midia sobre os consumidores
História
A sua fundação teve início em 17 de Agosto de 1556, há apenas 56 anos após o descobrimento do Brasil. Na época as terras eram ocupadas por índios que se concentravam próximo ao Tameateí ou Tometeri, hoje o Rio Tamanduateí. O nome do bairro é de origem indígena. A versão mais aceita é de que ele teria surgido no século 16, quando os primeiros habitantes brancos começaram a construir suas casas na região, e sob o olhar curioso dos índios, que exclamavam "Moo-oca!", numa tradução livre algo como "Eles estão fazendo casas!" - moo = (fazer) e oca = (casa).[3]
Ativismo político
O bairro foi um dos principais cenários da atividade política e revolucionária no Brasil, decorrente de sua natureza industrial, cujos trabalhadores eram proletariados e imigrantes, oriundos de países com um emergente pensamento socialista.
O ativismo comunista e anarquista era intenso. A confluência da Avenida Paes de Barros, Rua da Mooca, Rua Taquari e Rua do Oratório era conhecida como Praça Vermelha. Seus moradores também cruzaram o rio Tamanduateí e puderam participar da "Queda da Bastilha" no bairro do Cambuci, ocorrida em 30 de outubro de 1930, com a finalidade de por fim ao tratamento desumano da delegacia da Rua Barão de Jaguará, local onde eram confinados sindicalistas e "agitadores".
A Mooca já era, até então, um bairro valorizado. Juntamente com o Largo São Francisco e o Largo São Bento, constituía ponto de passagem de carros, puxados por animais.
Na época, este meio de transporte era uma inovação e logo São Paulo começaria a se transformar com a chegada da estrada de ferro Inglesa, com um ramal se estendendo pela Rua dos Trilhos até o bairro do Hipódromo.
O bairro foi aos poucos se formando; o local que era cheio de chácaras e sítios logo passou a ser ocupado por fábricas e usinas, além de casas de moradias para seus operários. Assim é que entre 1883 e 1890 instalaram-se algumas fábricas de massa como Carolina Gallo, Rosália Médio, Romanelli e outras.