A Indústria e o paradoxo do consumismo e a sustentabilidade.
A Indústria e o paradoxo do consumismo e a sustentabilidade.
Gabriela Santos Barbosa de Oliveira – Nº 06
Prof. Daniel – Geografia
2014
Bibliografia http://www.mackenzie.br/dhtm/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/viewFile/1183/618 Introdução
Ao longo dos últimos anos, as preocupações climáticas e a denominada “conscientização verde” relacionada às questões ambientais tornaram-se cada vez mais presentes nos relatórios anuais corporativos. É comum se deparar com reflexos do discurso sustentável na comunicação cotidiana, como por exemplo, ao final de algumas mensagens eletrônicas podem-se encontrar frases como: “antes de imprimir, pense na sua responsabilidade social”. Especificamente para as empresas do segmento de Papel e Celulose esse discurso está diretamente associado a uma suposta redução de vendas de seus produtos e, consequentemente, um impacto econômico-financeiro negativo em seus resultados.
É perceptível o número de empresas que divulgam suas políticas e ações socioambientais, objetivando atender às expectativas de parte dos investidores e outros stakeholders que desejam conhecer as práticas corporativas nesse sentido. A sociedade civil, por meio de organizações sem fins lucrativos, voltadas ao meio ambiente, exerce pressão sobre as companhias para que elas diminuam ou até mesmo eliminem os efeitos negativos de suas atividades produtivas no meio ambiente. De acordo com a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FDBS, 2006), o setor de Papel e Celulose apresenta avanços significativos em sustentabilidade corporativa. Assim, se por um lado constata-se o discurso socioambiental responsável que prevê o consumo racionado de papel e celulose, por outro, as empresas do setor necessitam enfrentar uma situação aparentemente paradoxal, na qual necessitam corresponder às expectativas socioambientais de seus consumidores e,