Capitalismo e Meio Ambiente
Curso de Graduação em História
6º Período/Diurno
Introdução
Em 1972, ocorreu a Conferência de Estocolmo, onde pela primeira vez debateram-se as relações de dependência entre meio ambiente e desenvolvimento. O pensamento que imperou, foi que, além de ter solidariedade com a geração atual, também deveria ocorrer à mesma preocupação com as próximas gerações. O que vai contra aos pensamentos dos economistas, que planejam em curto prazo, mais o tempo da ecologia se amplia ao longo prazo, sendo isso chamado por Sachs de “ciência sombria”. A partir desta Conferência de Estocolmo é que se criou o termo de sustentabilidade, muita teoria foi proposta, mas nada concreto.
Duas posições se formaram em Estocolmo: aqueles que acreditavam na abundância ambiental, sendo que está preocupação com o meio ambiente atrasariam o desenvolvimento, e que, quando os países do terceiro mundo alcançassem os países desenvolvidos os impactos ambientais diminuiriam. Acreditavam que
“Soluções técnicas sempre poderiam ser concebidas para garantir a continuidade do progresso material das sociedades humanas” (SACHS, pg. 51)
Ou seja, a tecnologia humana se desenvolveria a tal ponto que não dependeria mais dos recursos naturais ou pudesse “salvar o meio ambiente”. A outra posição era daqueles que visualizavam catástrofes batendo a porta, caso o crescimento populacional e destruição ambiental não fossem estagnados, alguns eram malthusianos, vendo que os problemas ambientais estavam relacionados com o grande aumento do crescimento demográfico. Ambas as posições são para Sachs um arrogante economicismo (já que o desenvolvimento econômico é importante, mais deve favorecer políticas favoráveis ao meio ambiente) e um fundamentalismo ecológico, já que
“A conservação da biodiversidade não pode ser equacionada com a opção do não-uso dos recursos naturais precípuos” (SACHS, pg. 52-53).
A biodiversidade deve estar a serviço dos povos e estes devem estar em harmonia com