A Indústria Cultural invade a Escola Brasileira
A educação em nosso país tem sido alvo de grandes estudos no sentido de não só descobrir seus problemas, mas também, contribuir para solução. Iremos conhecer uma parte da escola na sua imanência e levantar alguns pontos para reflexão dos educadores interessados na educação.
Vamos considerar, embora não seja novidade para quem já está inserido no meio educacional, é a existência das camadas dominantes que, com o objetivo de servir e alimentar seus próprios interesses e valores organiza o ensino de forma fragmentada. A história da nossa educação está marcada por momentos em que por puro interesse da burguesia, sofremos transformações no nosso sistema escolar, com o único objetivo de atender a tais interesses capitalistas.
Outra realidade que cerca a estrutura escolar é a política. Quem se aventura a entender educação não poderá jamais iguinorar as questões políticas envolvidas no processo educativo. Ela se apresenta como um jogo que procura mostrar uma realidade deformada, mas uma vez, pelos interesses dos poderosos, menosprezando o contexto social em que o homem está inserido.
Outro fato que a cada dia se faz mais real no meio escolar é a Indústria cultural, que a cada dia ganha mais espaço dentro das mais variadas áreas sociais. Chega e invade também a escola, sem que nos apercebamos de seus perigos e influências.
A Indústria Cultural tornou-se conhecida desde 1947 através da obra Dialética do Esclarecimento, dos autores Adorno e Horkheimer que tinham a intenção de denunciar que nas relações de troca de mercadorias a que são reduzidas todas as relações sociais, pois o produto cultural perde o seu brilho e sua unicidade, dissolvendo assim o foco verdadeiro da arte e cultura.
Vem se destacando bastante um instrumento de fácil acesso as pessoas, usados pela Indústria Cultural, que é a televisão, que chegam até a escola através de programas do governo, informações dos professores, diretores e até mesmo dos