A industria cultural invade a escola brasileira
A Educação no Brasil tem sido alvo de muitos estudos e pesquisas no sentido de não só descobrir seus problemas, mas também contribuir para a solução dos mesmos contribuindo a levantar alguns pontos para reflexão dos educadores.
No Brasil a educação é profundamente marcada por desníveis sociais ela se processa de acordo com a realidade em que o ser humano está submerso, o resulta em dois fatos:
- O homem “estar-no-mundo” e com ele relacionar-se o transformando e transformando-se.
-Gesto comunicador que o homem executa, e assim, transmite a outros os resultados de sua experiência. Desta forma, na medida em que se transforma, pelo desafio que aceita e que lhe vem do meio para qual volta a sua ação, o homem se educa.
A história da nossa educação está marcada por momentos, em que, por puro interesse da burguesia, sofremos transformações no nosso sistema escolar, com um único interesse, atender os interesses capitalistas.
No Aforismo O Ensino na Esteira de Ford mostra o que se faz moderno, a escola é a grande Caixa Preta Industrial que difere dois tipos de aluno:
Primeiro: alunos ignorantes, destinados ao submercado ou simplesmente refugados no industrialismo moderno.
Segundo: alunos diplomados, com selo de controle de qualidade prontos para o mercado de trabalho.
A política é outro fator que cerca a estrutura escolar, ela se apresenta como um jogo que procura mostrar uma realidade deformada pelo interesse dos poderosos menosprezando o contexto social em que o homem está inserido.
O Produto da Indústria Cultural visa cegar o homem da moderna sociedade, tem a função de seduzir as pessoas para o consumo com promessas de felicidade deixando um consumidor acrítico e inconsciente. Instrumentos usados pela Cultura Industrial é a televisão que chega às escolas através de programas governamentais, vinculadas por professores, alunos, diretores e funcionários com efeito de convencer e despertar para o consumo, Jean Terres