A independência dos EUA
A historiografia mostra que a primeira experiência revolucionária que defendeu as idéias iluministas e também reivindicou o fim da opressão monárquica aconteceu no território das Treze Colônias inglesas. A liberdade concedida pelo governo britânico para os colonos norte-americanos foi o que fez florescer um espírito autônomo e firmou diferentes formas de exploração do território. Já ao sul, a economia era baseada na plantação e exportação sustentada pela mão-de-obra escrava, o que diferenciava com as pequenas propriedades e atividades comerciais realizadas pelos colonos do norte. Ao decorrer do século XVII, a Inglaterra se envolve em várias guerras pela Europa, o que torna um dos grandes fatores que explicam a liberdade política e econômica concedida as Treze Colônias. Porém, a Inglaterra se envolve em um conflito, conhecido como a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), que esvazia os cofres públicos do país e, para remediar a situação, a Inglaterra resolve criar leis em cima de sua colônia para poder recuperar seu problema econômico. Inconformados com essas demandas, os colonos norte-americanos começam a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em um Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos registraram um documento a qual os mesmos exigiam o fim das exigências da metrópole. No Segundo Congresso da Filadélfia, que ocorreu no dia 4 de julho de 1776, os colonos rompem definitivamente com a Inglaterra e proclamam sua Independência. Com isso, a Inglaterra começa um conflito contra as Treze Colônias, a qual é conhecida como Guerra da Independência das Treze Colônias. Com a vitória das Treze Colônias, sua independência foi reconhecida em 1783. O autor da declaração da independência dos EUA foi Thomas Jefferson, também autor do Estatuto da Virgínia para liberdade religiosa, terceiro presidente dos Estados Unidos e fundador da Universidade de Virgínia. Este notável personagem da independência expressou pretensões de uma nova América como nenhum