INDEPENDÊNCIA DO EUA
Os processos de independência que ocorreram na América durante os séculos XVIII e XIX devem ser pensados como um dos efeitos e catalisadores da crise do antigo regime. Elas expressam o desgaste e o descontentamento das antigas possessões americanas frente aos países europeus; além de apontarem, no século XIX, uma nova tendência de arranjos políticos e de distribuição de forças no mundo, baseados, agora, na força das máquinas e nos ideais liberais, que vigoraram até o início do século XX.
A independência dos EUA.
As Treze Colônias Americanas formaram-se lentamente a partir do séc. XVII; já no séc. XVIII, estava assim constituída: as colônias do Norte, Massachusets, Nova Hampshire, Rhode Island e Connecticut, estas regiões eram chamadas de Nova Inglaterra e possuíam uma população próxima de 680 mil habitantes; no Centro, com 530 mil habitantes, estavam quatro colônias: Pensilvânia, Nova Iorque, Nova Jérsei e Delaware; e no Sul, 980 mil pessoas povoam cinco colônias: Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia. Esta presença maciça nas colônias do Sul é facilmente estendida pois esta era a região de grandes propriedades monocultoras e exportadoras, baseadas no trabalho escravo.
Por servirem a interesses diversos à metrópole, o desenvolvimento das colônias Centro-Norte foi distinto do desenvolvimento das colônias do Sul.
No Centro-Norte, desenvolveu-se a pequena e a média propriedade formada por famílias que fugiram da Europa, normalmente, devido as perseguições de caráter religioso. O trabalho era familiar, assalariado ou de servidão temporária, que durava de quatro a sete anos para o pagamento das despesas da viagem da Europa à América.
Além disso os produtos destas colônias eram próximos dos produtos europeus o que tornava estas colônias pouco atrativas para os interesses ingleses; os produtos ingleses nem sempre chegavam a estas regiões o que obrigou o desenvolvimento de uma