A importância da monocultura da cana-de-açucar no contexto do brasil colônia
Rosane Silva da Costa
Prof. Manoel Carlos Jorge Pascoal
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em História (HID 0991) – História do Brasil Colonial
03/03/09
RESUMO
O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi durante muito tempo a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior. O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII.
Palavras-chave: Açúcar; Brasil; Colônia.
1 INTRODUÇÃO
Na segunda metade do século XVI, começaram a ficar evidentes os interesses e os objetivos de Portugal nas terras brasileiras. As relações econômicas que vigoravam entre as nações européias baseavam-se no mercantilismo, cuja base era o comércio internacional e a adoção de políticas econômicas protencionistas.
Cada nação procurava produzir e vender para o mercado consumidor internacional uma maior quantidade de produtos manufaturados, impondo pesadas taxas de impostos aos produtos importados. Assegurava desse modo, a manutenção de uma balança comercial favorável.
As nações que possuíam colônias de exploração levavam maiores vantagens no comércio internacional. A principal função dessas colônias era fornecer matérias-primas e riquezas minerais para as nações colonizadoras, ou seja, para as metrópoles. Ao mesmo tempo, serviam de mercado consumidor para seus produtos manufaturados. Havia uma imposição de exclusividade, ou monopólio, do comércio da colônia para com a metrópole, que foi chamada de pacto colonial.
2 PACTO COLONIAL