Mercantilismo
Introdução
Vamos tratar neste trabalho sobre a influência – seus aspectos positivos e negativos – que o mercantilismo exerceu sobre a economia do Brasil, seu desenvolvimento, sua herança cultural, assim como eventuais ações que essa prática econômica gerou e contribuiu para transformações ocorridas em nosso país, desde a sua independência política de Portugal, até legados como a desigualdade social, costumes e conceitos, sobre os mais variados temas.
É possível afirmar que muitos desses aspectos ainda estão presentes e marcantes até os nossos dias, como os gerados pela opressão do mercado externo, oriunda dos países imperialistas desde aquela época ou o despotismo do latifúndio, o qual transformava uma categoria de privilegiados em proprietários de terras – não raramente improdutivas – em meros especuladores financeiros e exploradores de mão de obra escrava, o que lhes permitia desfrutar de uma vida ociosa nos grandes centros urbanos, ostentando uma opulência incompatível com o tratamento desumano a que eram submetidos os seus trabalhadores, por exemplo.
Também é verdade afirmar que investir em expedições marítimas, algo dispendioso e perigoso pela forma com que eram feitas, e descobrir novas terras para tirar delas o máximo de riqueza possível, com um mínimo de investimento possível, era a razão, a lógica do espírito colonizador dos países europeus. No caso específico do Brasil, ainda aconteceu o agravante de que Portugal era um país pouco populoso e não dispunha de grandes recursos para investir em suas colônias. Muito pelo contrário, a máxima colonizadora e mercantilista da época estava atuante como nunca, qual seja a de que a função da colônia seria a de complementar a economia da metrópole.
Iremos demonstrar as várias facetas da colonização portuguesa no Brasil e de que forma a implantação de uma prática ainda incipiente no mundo moderno, trouxe