o OURO BRANCO

O ciclo da cana de açúcar teve inicio, quando Portugal sentindo necessidade de povoar sua colônia, resolve estimular alguns portugueses a instalarem engenhos para produzir açúcar no litoral, era necessário efetivar a posse da Terra para defendê-la. Optou-se pela cana de açúcar, Somada às condições naturais favoráveis e ao conhecimento técnico, pois não exigia muito tempo nem trabalho para o cultivo, sendo uma cultura rápida, e o tipo de solo existente, o massapé, excelente para o plantio de cana, sem contar que o Nordeste, tinha uma localização estratégica, que facilitava o escoamento da produção, além do produto ser bem cotado no comercio europeu destinado unicamente a exportação e capaz de gerar lucros vultuosos, já na metade do século XVII o triunfo alcançado pelo açúcar já não era mais o mesmo. Os holandeses foram expulsos da região Nordeste – principal polo de fabricação do açúcar, para empreender o cultivo nas Antilhas. Portugal não conseguiu fazer frente ao preço e à qualidade mais competitiva do açúcar antilhano. Desse modo a produção açucareira entrara em crise. Recentemente a crescente pressão por fontes alternativas de energia mais limpas que os combustíveis fosseis, responsáveis por 89% da matriz energética global trouxe destaque para os biocombustíveis entre eles o etanol da cana de açúcar inaugurando uma nova fase da indústria sucroalcooleira. A globalização financeira forçou a reorganização industrial, dando um rearranjo na relação capital-trabalho no mundo da indústria. Segundo Antonio Thomaz Jr que analisa a reestruturação no âmbito da indústria sucroalcooleira de São Paulo.
Palavras-chave: Economia; Povoamento; Biocombustíveis; Desenvolvimento; Sucroalcooleira.

1. INTRODUÇÃO
A cana de açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L, há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana de açúcar cultivada um hibrido multiespecífico, recebendo a designação Saccharum spp. As espécies de cana de açúcar são