A importância da avaliação de estoque para gestão da empresa.
A história dos meios de produção aponta que o mundo passou de um modelo artesanal para Revolução Industrial, com esta surgem às operações em série, um intensivo processo de fabricação e a necessidade de verificar, se as fábricas estavam tendo resultados em relação aos recursos empregados na produção.
Segundo Martins (2000, p.20), com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do contador que, para levantamento do balanço e do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de “compras” na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados.
Com tal realidade, fez-se necessário a criação de métodos contábeis capazes de solucionar com mais rapidez os custos de fabricação e os novos custos decorrentes do processo de produção. É nesse contexto que se surge a contabilidade de custos e suas técnicas de controle de análise de estoque como ferramenta para a gestão das empresas. Segundo Chiavenato (1991) “a empresa é totalmente dependente das entradas de matérias primas” isto significa dizer que há uma dependência da organização referente ao fluxo de matéria prima, pois sem elas as atividades operacionais tornam-se inviáveis.
Atualmente, as empresas têm a difícil tarefa de controlar seus estoques com rapidez e fazer com que as informações fornecidas tenham credibilidade, para que desse modo, possam projetar resultados com maior eficiência e eficácia, tornando possível a sua permanência em um ambiente de alta competitividade.
De acordo com o CPC 16, os estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso dos negócios; b) em processo de produção para venda; ou c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. (CPC, 2011)
De forma análoga, Iudícibus et al.(2010) afirma que os estoques são bens tangíveis ou intangíveis adquiridos ou produzidos