Lalala
DAS
CORES
Andréa Bastos Garcia
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Introdução
Discorrer sobre cores é sempre garantia de um debate cheio de controvérsias e muita discussão. Falar sobre o uso de cores torna-se ainda mais complexo, devido às questões técnicas e de uso inerentes a esse tema.
Após ser captada pela visão, a cor é processada pelo cérebro, formada, quantificada e avaliada, tornando-se um elemento de significado. Nessa etapa o cérebro identifica qual cor é vista e a relaciona com experiências anteriores para atribuir valores a cor. Desse modo, pode-se considerar que os seres humanos têm uma resposta emocional à cor, fundamentada no contexto cultural em que se insere.
Um fator fundamental para entendermos porque as cores nos influenciam tanto física como psicologicamente é o de conhecermos um pouco do funcionamento do nosso organismo, e para isso precisamos estudar sobre o órgão da visão, pois é através dele que podemos contemplá-la. •
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FISIOLOGIA DA VISÃO
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Para Fabris (1973), "a cor é um elemento sugestivo e indispensável que nos apresenta a natureza e os objetos criados pelo homem e dá a imagem completa da realidade.”.
Qualquer pessoa sente despertar suas fantasias ao olhar ou ler a palavra cor. A cor produz grande prazer ao espírito e aos olhos, que para ver necessitam tanto da cor como da luz, continua ele.
E para que se ocorra esse processo como que nossa visão se comporta? Em primeiro lugar a luz é o elemento essencial para que a cor exista, sem ela, não há cor.
Ao receber o estímulo da luz, "os olhos alimentam o cérebro com informação codificada em atividade neural – cadeias de impulsos elétricos – a qual, pelo seu código e pelos padrões de atividade cerebral, representa objetos". (Gregory, 1979)
O olho
A retina do nosso olho está provida de duas espécies de células sensíveis à luz: bastonetes e cones, que são visíveis ao microscópio.
Os bastonetes permitem a visão para intensidades