Oxigenoterapia
Considerações importantes:
-FIO2 → fração inspirada de oxigênio (é igual a 21% no ar ambiente);
-É importante observar sempre a musculatura acessória do cliente para verificação do padrão respiratório;
-Cianose Central→ é verificada por cianose de mucosa oral e nariz, diferente da cianose de extremidades que é observada principalmente nos dedos das mãos e pés;
-Hipoxemia→ baixa concentração de O2 no sangue arterial. Caracteriza-se por alteração de difusão.
-Hipóxia→ baixa concentração/disponibilidade de O2 nos tecidos; caracteriza problema de perfusão; causa diminuição do nível de oxigenação cerebral (muito comum em IAM e AVC), levando a um quadro de agitação motora, desorientação e cianose central.
-Difusão→ tendência de um gás passar de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração, em razão da diferença de pressão, até que haja equilíbrio. Isso ocorre nos alvéolos pulmonares (hematose). Vale lembrar que cada alvéolo é envolvido por uma rede extremamente densa de capilares, o que permite a difusão do O2 no sentido dos alvéolos para o sangue e do CO2 do sangue para o ar alveolar.
-Perfusão→garante a troca gasosa; tecido que recebe sangue oxigenado (vascularização suficiente para que chegue sangue rico em O2 e nutrientes para o tecido).
Obs: Os movimentos cíclicos de inspiração e expiração constituem a ventilação e ocorrem, no repouso, com uma frequência de 12 a 18 ciclos por minuto. Nessa situação diz-se que o indivíduo está eupneico, isto é, com a respiração normal. Taquipnéia é o aumento da frequência respiratória e Bradipnéia sua redução. O aumento da ventilação além das necessidades metabólicas de um indivíduo é denominada de Hiperventilação, enquanto a diminuição da ventilação é chamada Hipoventilação.
-Gasometria→consiste na determinação das pressões parciais de O2 e CO2, bem como do pH de uma amostra de sangue. Os valores são obtidos pela comparação desses parâmetros da amostra de sangue com