A importancia da reposição de eletrolitos
Carlos Magno
01/06/2003
Surgem táticas nutricionais a todo o momento procurando otimizar a performance atlética ou a aquisição de uma melhor aparência física. Devo lembrar que muito dos métodos tidos como funcionais, não são aplicados a todos os indivíduos e, nem tampouco são realmente saudáveis. Algum tempo atrás, um cliente me abordou na academia comentando que não comia mais certo tipo de verdura devido à alta quantidade de sódio existente no alimento em questão. E como ele estava objetivando uma maior “definição” muscular, estava limitando a ingestão de líquidos (na verdade, intercalando em alguns dias da semana, a ingestão de água potável com a de água destilada, aquela que utilizamos no radiador dos nossos carros) e evitando a todo custo a utilização do sal de cozinha. Relatou ainda, que além de ter adotado tais medidas, ainda estava pensando em recorrer aos diuréticos, medicamentos que a ciência já provou propiciar um aumento excessivo na formação e excreção de urina, conseqüentemente, aumentando também a perda de eletrólitos (substâncias inorgânicas conhecidas como minerais que são especiais para as funções celulares normais), principalmente o potássio. Como vocês podem observar acima, um erro no quesito hidratação pode acarretar em um desequilíbrio eletrolítico e afetar a performance e a saúde do indivíduo. No texto abaixo, será comentada a função dos principais eletrólitos relacionados à fisilogia muscular:
SÓDIO: é o principal eletrólito no LEC (líquido extracelular). Possui função especial na manutenção do volume circulante e da circulação e é essencial para a absorção da glicose e pelo transporte de várias substâncias pelo intestino. Não é produzido pelo organismo, sendo adquirido através dos alimentos e, devido a padrões culturais, sua ingestão é variada, geralmente podendo ser isolada ou associada com temperos para adequar os sabores dos alimentos (Oliveira & Marchini, 2000). Mesmo sabendo que a