Perfil bioquímico da água de coco de co-queiros de região não litorânea
Graduação em Farmácia
Biofísica aplicada à Farmácia
Profª. Audrey Heloisa I. Salgado
Perfil bioquímico da água de coco de coqueiros de região não litorânea
Belo Horizonte, 02 de abril de 2013
I. RESUMO DO ARTIGO
Perfil bioquímico da água de coco de coqueiro de região não litorânea
“O artigo tem como objetivo avaliar o perfil da água de coco de coqueiros-anões plantados em região não litorânea, no período de maturação (sexto ao nono mês). Foram selecionados por sorteio oito de quinze coqueiros plantados em região não litorânea, e os cocos foram enviados ao laboratório para a extração e analise da água de coco. Avaliou-se glicose, eletrólitos, proteínas totais, osmolaridade, e identificaram-se açucares da água de coco, em um total de 45 cocos, dos sexto ao nono mês de maturação.
A análise da água de coco do sexto ao nono mês não demonstrou diferença da mediana da concentração do sódio (3 mEq/L; 2 e 3), glicose (0,6 g/L;
0,3 e 17,3) e proteínas totais (9 g/L; 6 e 12); houve redução na concentração de potássio (64 mEq/L; 46 e 99), cálcio (6,5 mmol/L; 5 e 8,5), magnésio (8 mmol/L; 3,9 e 9,8), cloro (38,5 mEq/L; 30 e 48,7) e osmolaridade (419 mOsmol/L; 354 e 472). Com relação aos açúcares identificados por cromatografia em papel, observou-se aumento da concentração de frutose (68 mg/µL; 44 e
320) e de glicose (299 mg/µL; 262 e 332) e redução na concentração de sacarose (340 mg/µL; 264 e 390) do sexto ao nono mês.
Com esse trabalho demonstrou-se que o perfil bioquímico da água de coco variou durante a maturação do fruto, observando-se redução da concentração de potássio, cálcio, magnésio, cloro e osmolaridade. Segundo a cromatografia em papel descendente, observou-se aumento da concentração de frutose e de glicose, bem como redução da concentração de sacarose.”1
Perfil bioquímico da água de coco de coqueiros de região não litorânea
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II. INTRODUÇÃO
Uma abordagem biofísica
A troca de