A Imortalidade Da Alma
Muitas civilizações no passado, tanto as mais antigas, como a egípcia, acreditavam em uma existência pós-morte corporal, tanto que acabaram desenvolvendo uma técnica muito apurada de embalsamamento dos corpos dos mortos, as chamadas mumificações. Esse processo era tão bem feito que muitas dessas múmias sobreviveram há milênios podendo chegar até à nossa era. Tudo isso porque, segundo a crença deles, depois da morte a alma da pessoa podia voltar ao seu corpo, e por isso mesmo, era necessário que este estivesse muito bem conservado. É uma prova irrefutável de que o ser humano teme a morte e tenta, no passado e no presente, de uma forma poética, amenizar a sinistra idéia de um aniquilamento. Esse fator deve ter dado origem às muitas crenças e opiniões sobre a vida depois da morte.
Em detrimento ao ensinamento feito pela igreja Católica da sobrevivência da alma depois da morte o que, inclusive, possibilitou a “criação” da doutrina do Purgatório e conseqüentemente da venda das indulgências, Lutero e outros reformadores, defendiam que a perspectiva de que a fé do cristão deve estar fundamentada na esperança da ressurreição e não na sobrevivência da alma depois da morte.
A vida após a morte torna-se um assunto controvertido pelo fato de ser impossível a realização de um teste experimental que comprove sua existência.
1. O Dualismo Grego
O dualismo é a crença advinda da